Jennifer Ann Thrupp já havia sido melhor, pensei comigo mesma
enquanto estava deitada no chão e uma multidão me cercava. Estava confusa e um
pouco atordoada, assim minha cabeça começou a passar um filme da minha vida,
era como naquelas cenas de filme, até cheguei a pensar que estava partindo
dessa pra uma melhor. Pela fenda que meus olhos abriram, consegui ver Jake ao
meu lado, ele segurava uma de minhas mãos e dizia algo que eu não conseguia
entender. Em questão de poucos segundos tudo se apagou, agora éramos apenas eu
e minha mente, que insistia em me fazer lembrar da minha vida antes disso tudo,
ela era tão boa e eu não sabia disso.
- 19 de maio de 2012 -
Em
mais um dia de aula estava cercada por outras mimadas, tais como eu era. Elas
adoravam seguir meus passos e eu era alguém naquela escola, sempre tinha alguém
querendo fazer algo pra mim, mas eu não queria isso, queria diversão e
agitação, queria os bad-boys mais desejados e temidos desse colégio, até então
eles não tinham contato algum comigo, a não ser quando me encaravam pelos
corredores. Hoje parecia ser meu dia de sorte.
"Ei,
gata, chega aqui."
Hailey
me olhou meio surpresa e me deu um empurrãozinho como incentivo. Fui até o
Diego e parei à sua frente.
"O
que foi?"
"Tô
ligado que você curte umas festinhas, vou dar uma no sábado, cola lá se
quiser." Piscou.
"Só
passar o endereço." Sorri e entreguei meu celular no bloco de notas.
Ele
anotou e me entregou de volta, seguindo caminho na direção do pátio em seguida. Bem , hoje já
era quinta, apenas mais dois dias pra sábado. Ainda era uma garota muito
sonhadora, 16 anos é uma idade boa pra se sonhar. Com todos os pensamentos
centrados na tal festa não conseguia me concentrar muito nas aulas de quinta e
sexta, isso fez com que os dias passassem voando.
"Amiga,
o que eu visto?" Perguntei olhando minhas roupas no armário.
"Uma
roupa provocante."
"Está
louca? Não quero que pensem que eu sou uma vadia."
"Alô,
ele quer uma vadia."
"Então
eu não sou o que ele procura."
"Vai
perder essa chance? É o Diego! E se não for ele, ainda tem os outros, Gabriel,
Joseph, Zachary, Jones, Victor..."
"Eu
ainda tenho dignidade." Ri de leve. “E como sabe o nome de todos?”
Ela deu ombros, rindo comigo.
Acabei
optando por um short branco com um cinto fino dourado, uma blusa soltinha preta
com "love" em dourado e uma sandália de salto preta. Dei uns retoques
no cabelo e no make e estava pronta. Jake quis me levar até lá por segurança,
mal sabia ele que esse seria o dia em que tudo mudaria...
"Achei
que minha convidada não viria." Diego beijou meu rosto assim que entrei.
Abri um sorrisinho. “Se não fosse vir, teria te avisado.”
Ele me
puxou pra dentro da casa e me entregou um copo com bebida. Na sala estavam cinco caras e quatro meninas bebendo,
menos gente do que eu imaginava.
"Olha,
mais uma pra festinha." Um deles apontou enquanto bebia um enorme gole de
sua bebida.
Um
misto de medo e curiosidade percorreu meu corpo, não sabia se queria sair dali
ou aproveitar, pela primeira vez eu estava "no meio do perigo",
bebidas, uma house party, cigarros e
caras gatos com caras de perigosos.
"Quem
é essa?" Um outro se aproximou.
"Jenn,
uma garota da escola."
"Pro
Diego trazer, deve ser 'amiga'." Disse num tom de malicia e me analisou de
cima a baixo. "Quanto?"
"Mais
respeito com a menina, chapa." Diego disse passando um braço por minha
cintura.
"Respeito
com prostituta?" Indagou com os olhos levemente arregalados.
"Prostituta?
Está louco?" Alterei meu tom de voz. "Eu não sou prostituta, Diego
apenas me convidou."
"Baixa
o tom!"
"Opa,
opa, opa! Parou, Gabriel." O encarou.
"Ih,
já vai começar a defender? Será que está apaixonadinho pela mina?" Disse
com sarcasmo.
"Dá
pra tu calar a boca?" Levantou um pouco a camiseta, revelando uma arma.
Uma
ponta de medo me ocorreu, essa house
party não era uma boa e talvez não desse certo, o tal garoto que estava
discutindo comigo anteriormente, levantou os braços e andou até a mesa de
bebidas pra pegar um novo copo. Diego me levou até um canto da casa e ficou de
frente pra mim, bebi um gole da bebida pra não demonstrar timidez, o que não
adiantou muito.
"Que
timidez, Jenn." Levantou meu queixo com o dedo indicador.
"Bom,
eu não estou acostumada com festas assim."
"É
só uma reunião, gata." Passou o braço por minha cintura novamente,
aproximando os lábios do meu pescoço.
A
excitação pelo perigo e o medo por ele ser um gangster traziam ainda mais
vontade de saber onde isso iria parar, não que eu quisesse perder a virgindade
com ele, mas era uma sensação totalmente nova. Garotas diversas eram loucas por
ele e eu estava aqui, até eu sentia uma grande atração por ele, moreno claro,
cabelos pretos, olhos verdes e bombado... Uma perdição. Seus lábios foram de
encontro aos meus e um beijo meio voraz se iniciou, suas pesadas mãos
percorreram meu corpo até a altura de minhas coxas, onde ele deu um apertão com
os polegares.
"Diego?"
Alguém pigarreou atrás de nós.
"Mas
que porra, o que é?" Se virou na direção do garoto, que trazia uma loira
consigo.
"Os
quartos estão liberados?"
"Desde
quando tu pede permissão, Joseph?"
"Desde..."
Interrompeu.
"Sobe logo e não me interrompe mais."
Os
dois subiram, Diego era uma espécie de chefe deles e, era nítido o medo dos
outros. Ele ia voltar a me beijar, mas o clima foi quebrado por uma ruiva que
veio falar com ele, mas foi tratada como uma prostituta qualquer, ele havia
sido muito baixo e frio com ela, percebeu que ela não tinha gostado e
continuou.
-
A
partir daí minha vida tinha mudado, uma simples festinha que deu início a
bebidas, drogas e a uma nova vida. Porquê foi tão burra, Jenn? Porquê? Ouvia
vozes, mas não conseguia distinguir o que falavam, era um tanto quanto
estranho, não sabia o que estava acontecendo e não me lembrava de nada. Não era
uma sensação boa, meus olhos não obedeciam meus comandos e continuavam fechados
e eu lutava contra mim mesma pra abri-los, não dava resultado algum, mas eu
estava tentando. Eu não queria morrer, não agora, ou talvez eu quisesse pra me
livrar logo disso tudo, mas morrer não era uma solução cabível para a
situação... Por outro lado, Zack já tinha ido e eu ainda queria um felizes para
sempre com ele. Não, Jenn! Está viajando, como vai ser feliz morta? Realmente
não era uma boa, eu ainda tinha uma vida pela frente, uma vida torta, mas a
minha vida.
- 5 de junho de 2012 -
"Qual
é, garoto?" Disse depois de um dos garotos se esbarrar em mim enquanto eu
estava parada no corredor com o celular em mãos, pelo meu ver de propósito.
"Qual
é o que, velho? Ninguém pode tocar em você, garota de vidro?"
"Praticamente
me empurrou."
"Você
nunca foi empurrada?"
"Faz
muito tempo que não!"
"Então
tu vai aprender que aqui é assim, patricinha." Me empurrou contra a parede
bruscamente.
Fiz
uma careta ao bater minhas costas e o encarei. "Quem pensa que é?"
Andei atrás dele. "Não te ensinaram o conceito de cavalheirismo, seu
animal?"
"Garota,
para de falar."
"Porquê
quer que eu pare? Não sabe o que responder?"
"Não
vou te dar trela, vai falar com o Diego porque ele está querendo te
foder." Ele disse enquanto se jogava no sofá.
"Não
quero ser fodida, só quero diversão aqui."
"Diversão
pra ele é isso." Deu ombros. "Na verdade pra todos."
"Você
não parece ser assim."
"Você
não me conhece."
"Então
me fale sobre você." Sentei ao lado dele.
"Larga
de ser chata, velho." Passou as mãos no rosto.
"Ok,
vou ficar quieta."
"Jenn,
chega aqui." Diego disse vindo do quarto.
"Pra
que, Di?"
"Quero
te mostrar uma coisinha."
"Pode
mostrar."
"No
quarto, só nós." Pegou em meu braço, me puxando pra levantar.
"Não
quero."
"Vem
logo, caralho!" Me puxou com mais força.
O que
eu menos queria agora era transar com alguém que eu não conhecia direito, seria
minha virgindade em vão. Não
que eu fosse uma santa, já tinha chegado em carícias e tudo mais antes dos 15,
mas nada mais profundo e não era desse jeito que queria deixar de lado minha
sanidade. Diego me puxou pra dentro do quarto e me jogou na cama com força,
vindo por cima de mim logo depois. Um calafrio percorreu minha espinha, me
deixando com um pouco de medo, os lábios dele correram por meu pescoço, dando
dois chupões com força um de cada lado. Apertei minhas mãos contra seu peito, o
empurrando pra longe, mas foi em vão.
"Agora vai entrar
oficialmente."
"Eu
não quero!"
"Shiu."
Celou meus lábios com o dedo indicador. "Vou te fazer mulher, bad
girl." Fez um pequeno caminho de beijos de meu pescoço até o decote de
minha regata.
"Diego,
por favor, me deixa ir..."
"Não
mesmo, princesa, hoje você vai até o céu."
Ele
abriu minha regata, a rasgando ao meio e deslizou a língua desde meus seios até
o cós de meu short, estava com um medo imenso de tudo o que aconteceria e ainda
juntava o medo dele. Ele se livrou de sua camiseta e me olhou mordendo o lábio,
suas mãos pesaram enquanto passeavam por meu corpo e apalparam meus seios
depois, os apertando levemente. Meu short logo estava em algum lugar do quarto
e a brutalidade dele me impressionava, estava cheia de marcas pelo meu corpo,
suas mãos estavam em minha bunda quando começaram a bater na porta. "Amém!", pensei comigo.
"Caralho!
Quem manda me interromper?"
"Uma
ligação importante." Zack disse do outro lado da porta.
"Levanta
daí e abre a porta."
Saí da
cama e fui atrás de minhas roupas.
"Eu
te mandei abrir a porta e não colocar essa porra de roupa!"
Prontamente
fiz o que ele tinha mandado, Zack olhou pro Diego, mas logo direcionou o olhar
pra mim, fiquei extremamente vermelha.
"Agora
sai daqui."
"Mas
as minhas roupas."
"Sai
logo." Zack disse me puxando pra fora. "Em 5 minutos vão ligar de
novo." Entregou o telefone pra ele e fechou a porta.
Encostei
na parede ao lado da porta e respirei fundo, Zack ficou me olhando com uma
sobrancelha levemente arqueada.
"Melhor
você ir embora antes que ele descubra que não é uma ligação de verdade."
"Você
inventou?"
"Sim,
agora vaza." Tirou a camisa que estava usando por cima da regata e me entregou.
Ele
era bem mais alto do que eu, isso fez com que a camisa parecesse um vestido.
"Quer
que eu te leve?"
Assenti,
não conseguiria ir andando normalmente na rua sabendo que estava quase nua.
Saímos da casa rapidamente e ele me levou pra seu carro, expliquei o caminho e
fomos em silêncio até em casa.
"Obrigada por ter me
ajudado."
Ele
balançou a cabeça. "Eu posso ter consequências com isso, fica me devendo
essa."
"Sou
eternamente grata, o que precisar pode contar comigo."
"Ok."
"Tchau."
Desci do carro e acenei pra ele da calçada, ele me retribuiu com um meneio de
cabeça e saiu com o carro.
Entrei
em casa rezando pra que não tivesse ninguém em casa ou pelo menos no caminho
até meu quarto, mas já podia esperar estar errada.
"Cadê
o resto da sua roupa?" Jake perguntou parado na escada.
"Poderia
ser pior, é uma longa história."
"Troca
de roupa e me conta."
"Deixa
isso pra lá, Jake."
"Claro
que não, não vai começar agora a me esconder as coisas."
"Me
deixa respirar e outra hora eu conto, fechou?"
"Fechado,
em uma hora eu volto e quero que me conte."
-
Naquele
dia não contei nada pra ele, tinha medo de sua reação, medo de ser abandonada
pelo meu irmão... Sabia muito bem que ele não ia com a cara do Diego e
nem de nenhum dos outros garotos, não era pra menos...
- 6 de junho de 2012 -
Depois
de um banho relaxante, coloquei uma roupa e desci com a minha mochila, estava
atrasada, super atrasada. Me despedi de meus pais e saí correndo com Jake até o
carro, coloquei meus fones pra me livrar de qualquer conversa que pudesse vir à
tona.
"Dá
pra me responder?" Afastou o fone de meu ouvido ao entrar numa vaga do
estacionamento do colégio.
Olhei
pro relógio. "Não, estamos atrasados."
Saí do
carro e, em passos largos, fui pra dentro da escola. Olhei na sala pra ver se
Zack estava lá, mas não estava, fiquei curiosa pra saber o que tinha acontecido
depois de eu ter ido embora. Andei pelos corredores à procura dele, mas um medo
imenso de me esbarrar com Diego tomava minha cabeça. O encontrei parado de
costas no bebedouro.
"Zack?...
Zack?... Zachary!"
Ele se
virou pra mim, exibindo um olho roxo, seus olhos estavam bem vermelhos e ele me
encarou.
"Você
está bem?"
"Sai
da frente antes que eu parta sua cara em cinco."
"Quem
fez isso com seu rosto?" Ignorei o que ele tinha dito.
"Culpa
sua, patricinha do caralho."
"Foi
o Diego, não foi?"
"Já
mandei você sair da minha frente."
"Eu
não vou sair."
Ele
apertou meu braço com muita força, me dando uma sacudida, seus lábios se
entortaram.
"Está
me machucando." Tentei desvencilhar meu braço.
Seu
olhar ficou fixo no meu e, aos poucos, ele foi soltando meu braço. Estávamos
próximos quando ele se afastou e chutou o bebedouro ao sair andando. Deixei meu
medo de lado e fui atrás dele, não era bom ele andar sozinho nesse estado,
seguindo ele acabei saindo do colégio e logo os portões fecharam.
"PARA
DE ME SEGUIR!" Esbravejou.
"Não
vou parar, se acalma, Zachary."
Ele
parou ao lado de uma árvore da pequena praça e tirou um saquinho com pó branco
do bolso, o despejando na mão. Meu instinto foi bater na mão dele e o dele, ao
ver o pó no chão, foi virar um tapa no meu rosto, levei minha mão pro meu rosto
e senti meus olhos marejarem.
"Porquê
fez isso, porra? Eu gastei dinheiro!"
"Desculpa..."
Abaixei a cabeça. "Eu vou pra casa pra não piorar as coisas."
Ajeitei
a mochila nas costas e comecei meu caminho, minha mente não me deixava em paz,
sabia muito bem que não devia ter feito isso, não devia ter ido atrás dele, mas
sei lá o que me deu... Ele podia vir atrás de mim, não tinha quase ninguém
pelas ruas e eu me daria mal, mas, por outro lado, sentia que ele não seria
capaz. Algo nele me fazia querer confiar. Talvez eu estivesse redondamente
errada, mas o que isso importava agora?
Minha mãe estava na cozinha quando entrei, mas tratou de vir
pra sala assim que ouviu o fechar da porta.
"O que foi, meu amor? E esses olhinhos?"
"Nada,
eu estava passando um pouco mal e vim pra casa."
"Falou
pro seu irmão?"
"Não."
"Já
está melhor?"
"Já
sim."
"Eu
vou sair na mesma hora do seu pai, ia deixar Kipp e Poppy com minha irmã, pode
ficar com eles pra mim?" Beijou meu rosto.
"Claro."
Sorri sem vontade alguma.
Eram
8h quando os dois saíram, Poppy foi a primeira a acordar.
"Tem
café pra mim, JenJen?"
"Tem
sim, meu amor." Peguei ela no colo.
[...] Quase 12h a
campainha tocou, olhei por uma fresta da janela e um calafrio correu minha
espinha.
"O
que você quer aqui?" Perguntei ao abrir a porta, ficando apenas três
passos pra frente dela.
"Desculpa
pelo tapa." Ele disse enquanto esfregava o nariz.
"Está
me pedindo desculpas por estar drogado, não sabe o que está fazendo."
"Já
cortou o efeito."
"Não
é o que seus olhos dizem."
"Ainda
ficam vermelhos por um tempo. Porra, se eu ainda estivesse com efeito nem
lembraria onde é a sua casa." Passou uma das mãos pelo rosto. "Eu vou
me redimir com você, anota aí."
“Não precisa fazer nada.”
“Mas eu quero, não bato em mulher... Foi sem
pensar.”
“Já entendi.”
“De qualquer jeito, uma hora eu me redimido, mesmo que não
queira.” Voltou a colocar seu capacete e subiu na moto, depois de um aceno a
velocidade o fez sumir rapidamente no fim da rua.
Fiquei
parada no meio do quintal imaginando o que ele faria e se faria alguma coisa. Avistei
o carro do Jake chegando e não pude entrar em casa antes de ele conseguir me
ver.
"Que
ótimo ter faltado no colégio. Onde você estava?" Perguntou quando entramos
em casa.
"Estava passando um pouco
mal."
"A
Hailey disse que você estava com o drogadinho, então não mente pra mim."
"Hailey!"
"O
que estava fazendo com ele?"
"Nada,
só dando uma força."
"Força?"
Arqueou uma sobrancelha.
"Sim,
apenas isso, acha que eu estava fazendo o que?"
"Sei
lá, tenho os meus palpites. Eu não te quero mais com ele."
"Quem
é você pra mandar nisso? Eu odeio as vadias com quem você anda e nem por isso
te proíbo de ficar com elas."
"Vai
ser assim?" Apertou os lábios.
"Sim,
não tem que se meter nas minhas amizades."
"Ok,
anda com esse porra e se torna uma drogada, aproveita e arruma um teto pra
você."
"Está
dizendo que eu vou embora daqui?"
"Se
continuar assim..."
"Assim
como, cara? Eu não fiz nada, NADA!"
"Eu
não confio nas intenções do moleque."
"Não
quero saber e eu cansei dessa conversa."
Fiquei
no quarto durante o dia todo, desci apenas pra pegar um pacote de biscoitos pra
comer. Abri a última gaveta de dentro do guarda-roupas e fui bem pro fundo
dela, tirando uma caixinha de cigarros e um isqueiro de lá, Diego tinha me dado
num dia desses, permaneci encarando o maço por alguns segundos, peguei um
cigarro e custei pra acendê-lo. Dei uma tragada e comecei a tossir por não
saber ao certo como fazer, parece uma besteira de se dizer, mas eu não sabia
fumar. Tratei de apagá-lo, guardei o maço e o isqueiro novamente, enrolei o
cigarro num pedaço de papel e joguei no lixo.
- 15 de junho de 2012 -
Especialmente
hoje não teríamos aula, estava deitada no sofá com Poppy dormindo ao meu lado,
Jake tinha ido jogar futebol de areia com Kipp e minha mãe estava no andar de
cima arrumando os quartos. A campainha tocou e eu levantei com cuidado pra
abrir. Me surpreendi ao ver Zack na frente de casa com a moto estacionada.
"Oi."
Tirou o óculos de sol que usava.
Ele
estava com calça jeans, uma regata branca e uma jaqueta jeans, que o deixava
ainda mais sexy, seu cabelo estava bagunçado pro lado.
"Oi."
Sorri.
"Vim
te chamar pra sair comigo."
"Agora?"
"Sim,
se não puder ou não quiser, eu entendo."
"Vou
me trocar e falar com a minha mãe, quer entrar?"
"Posso?"
"Claro."
Abri a porta e esperei que ele entrasse pra fechar.
"JenJen?"
Poppy me chamou coçando os olhinhos.
"Fala,
meu amor."
"Cadê
a mamãe?"
Zack
ficou parado ao lado do sofá, meio tímido.
"Ela
está lá em cima." Peguei ela no colo. "Fica à vontade, Zack, eu não
demoro."
Deixei
Poppy com minha mãe, já avisando que ia sair e fui me trocar. Um short meio
rasgado, um moletom e um All Star, me olhei no espelho pra ajeitar o cabelo e
desci. Zack levantou logo que me viu.
"Está
linda."
"Claro
que não." Ri. "Mas obrigada."
"Por
nada, vamos?"
"Vamos."
Fomos
pro lado de fora, ele colocou um capacete e me entregou um outro.
"Eu
tenho que usar isso?"
"Como
proteção, prometo que não vou bater e nem capotar..." Riu. "... mas
tem que usar por via das dúvidas."
Ri.
"Ok." Coloquei o capacete, ainda meio contraditória sobre usá-lo.
Ele
sentou e eu sentei atrás, ele pegou minhas mãos e levou pra envolta de seu
corpo.
"Segura
firme."
Rapidamente
saímos em disparada, estava praticamente agarrada nele e ele riu disso.
"Pra
onde estamos indo?" Perguntei quase gritando pra que ele pudesse me ouvir.
"Um
lugar legal, espere pra ver."
Estávamos
demorando pra chegar, acho que nunca tinha ido pra onde ele estava me levando.
Percorremos mais um pouco do caminho e enfim ele estacionou no estacionamento
do que parecia ser um parque.
"Acho
que vai gostar desse lugar." Ele disse e tirou o capacete.
Tirei
o meu também. "Onde estamos?"
"Em
uma parte distante de Miami." Me puxou e apontou pra um pedaço distante do
que parecia uma praia. "A praia é ali."
"Estamos
longe."
"De
moto é rapidinho. Quer entrar?"
Assenti
e ele me guiou com um braço em minha cintura. Estava achando estranho, mas
achei que era apenas gentileza dele por outro dia ter me batido, uma maneira de
se redimir ou algo do tipo. Entramos no parque, que tinha paisagens lindas, com
lagos e tudo mais.
"O
que quer fazer?"
"O
que você quiser."
"Escolhe,
senhorita."
"Hm...
Então vamos andar um pouco, pode ser?"
"Pode,
claro."
Vimos
lugares incríveis ali, hora ou outra ele apontava algo e me explicava sobre,
não achava que ele fosse assim, realmente não achava. Já íamos parar pra
descansar quando ele parou, colheu uma flor vermelha e me entregou.
"Obrigada." Sorri, corada e sem saber o que dizer.
Ele
sorriu e sentou em um banco embaixo de uma árvore, onde tinha sombra feita pela
mesma. Zack tirou um maço de cigarros do bolso, retirou um e o acendeu, levando
pra boca. Ele tragava com tranquilidade, como eu não tinha conseguido quando
tentei. Fiquei o analisando até ele me olhar.
"Quer
um?"
"Não."
Disse. "Como faz isso?"
"Isso
o que, exatamente?"
"Fuma,
pode parecer estranho, mas eu tive um ataque de tosse."
"Quer
que eu te ensine a fumar?" Perguntou com ar de riso e uma sobrancelha
levemente arqueada.
"Mais
ou menos isso." Disse fazendo com que ele risse.
"Jenn,
não se aprende a fumar, simplesmente segura e solta." Mostrou.
"Eu
vou treinar em casa."
"Pra quê vai fazer isso? Quer começar a acabar com sua
vida?"
"Só
pra distrair."
~~~~~~~~~~~~~
hey gente! Como prometido, o primeiro capítulo está aí, pode estar meio confuso, eu sei, mas depois vai fazendo sentido e melhorando, prometo! Espero que vocês tenham gostado e que me acompanhem nessa nova etapa, ok? Estou adorando escrever essa fic, vai ser meio diferente do que eu estou acostumada a escrever. Deixem suas opiniões nos comentários, não fiquem com vergonhar, eu não mordo pkakskakas gosto muito de saber o que cada leitora está achando. Deixem também os users de quem ainda não deixou pra eu poder avisar dos novos capítulos. COMENTEM, OK? XOXO <3

MEU SENHOR, AMEI O PRIMEIRO CAPÍTULO, DIEGO É UM OGRO E O ZAC É UM AMOR (eu achei) HAUAHUAHUA CONTINUA LOGO PQ QERO SABER OQ VAI ACONTECERRRRRRR
ResponderExcluir@paradiseiggy
MANUUUUU TA PEFFEITO E COMO EU DISSE ANTES A TUA FIC TEM TUDO TUDO TUDO T-U-D-O PRA DAR CERTO AHHH FAMÍLIA THRUPP ❤️❤️❤️❤️ CONTINUE LOGO PQ EU TO AMANDO
ResponderExcluirMaridaaaa, vc vai ter q continuar looogooo e n esquece de me avisaaar!!! ta ótimaaaaaa
ResponderExcluirAhhh MANU TA PERFEITA E VC SABE Q EU AMEI JÁ DE CARA QDO LI A SINOPSE AHAHHA CONTINUA BJS @CODYMANIA
ResponderExcluirAwn que perfeito continua por favor Manu amei demais ta muito diferente de todas que vc ja escreveu ta incrível :) @paolas2_
ResponderExcluirAwwwwwn, manu. Ta tudo tao lindo e perfeito, me apaixonei pelo zac, entao nao sei se vou querer o cody nao dodhajskjsa continua logo, que essa fic seja um sucesso como as outras
ResponderExcluir@feelsocody
Amei
ResponderExcluir